Meu Porém
tem suas razões
Um expositor ou conferencista por mais capacitado que seja, se
for possuidor de bom equilíbrio empático, ao expor suas mais profundas opiniões
e ideias sobre o mais complexo dos temas – mesmo que estas estejam embasadas em
comprovações matemáticas e científicas -, há de ter o bom senso e humildade de,
olhando a plateia e vendo rostos surpresos e/ou com ar de dúvida, afirmar,
concluindo sua exposição: “...porém, não restam dúvidas de que sempre haverá novas questões a serem
abordadas, lembrando-nos que o conhecimento humano é fruto e raiz da sua
própria ignorância.” Assim procedendo, dará aos que demonstram ares
de incerteza e questionamento a oportunidade de aprofundarem seus conhecimentos
em busca da verdade absoluta, a qual, aliás, jamais será alcançada.
Tudo isto dito, o que realmente me interessa é explicar o porquê
da importância do meu PORÉM.
Meu PORÉM
é razão e causa de meu interesse por Literatura, Música, Artes.
Meu PORÉM
é o motivo para minha ânsia em mais saber, já que, como dito, “eu somente sei que nada sei”.
Meu PORÉM
é o incentivo que disponho para enfrentar as agruras da vida humana.
Meu PORÉM
é a lógica que utilizo para justificar minha crescente fé na vitória final do meu ideal
socialista-comunista.
Meu PORÉM
é crença, alegria, estímulo e método para eu me auto suportar.
Juracy Paixão – 04/09/2014
Nota: A partir de hoje, amo mais que nunca meu PORÉM, pois constatei que ele é o inverso de MEROP, sigla perolada de MARIA ELIZABETHE ROCHA DE
OLIVEIRA PAIXÃO.