sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Meu Porém tem suas razões

Um expositor ou conferencista por mais capacitado que seja, se for possuidor de bom equilíbrio empático, ao expor suas mais profundas opiniões e ideias sobre o mais complexo dos temas – mesmo que estas estejam embasadas em comprovações matemáticas e científicas -, há de ter o bom senso e humildade de, olhando a plateia e vendo rostos surpresos e/ou com ar de dúvida, afirmar, concluindo sua exposição: “...porém, não restam dúvidas de que sempre haverá novas questões a serem abordadas, lembrando-nos que o conhecimento humano é fruto e raiz da sua própria ignorância.” Assim procedendo, dará aos que demonstram ares de incerteza e questionamento a oportunidade de aprofundarem seus conhecimentos em busca da verdade absoluta, a qual, aliás, jamais será alcançada.

Tudo isto dito, o que realmente me interessa é explicar o porquê da importância do meu PORÉM.

Meu PORÉM é razão e causa de meu interesse por Literatura, Música, Artes.

Meu PORÉM é o motivo para minha ânsia em mais saber, já que, como dito, “eu somente sei que nada sei”.

Meu PORÉM é o incentivo que disponho para enfrentar as agruras da vida humana.

Meu PORÉM é a lógica que utilizo para justificar minha crescente fé  na vitória final do meu ideal socialista-comunista.

Meu PORÉM é crença, alegria, estímulo e método para eu me auto suportar.

                                             Juracy Paixão – 04/09/2014


Nota: A partir de hoje, amo mais que nunca meu PORÉM, pois constatei que ele é o inverso de MEROP, sigla perolada de MARIA ELIZABETHE ROCHA DE OLIVEIRA PAIXÃO.